Conscientização

Como se prevenir da Leishmaniose no verão

Como se prevenir da Leishmaniose no verão

O calor chegou e trouxe com ele as chuvas de verão. No entanto, essa junção que pode refrescar o final das suas tardes também pode se tornar uma verdadeira “dor de cabeça”.

Em virtude do acúmulo de chuvas, doenças comuns da estação, ocasionadas pela proliferação de mosquitos em água parada ou locais úmidos para a procriação começam a aparecer, é o caso da Leishmaniose.

Só para se ter ideia das proporções da doença, no período de 2017 até julho de 2019, o estado de Minas Gerais registrou 1214 casos de Leishmaniose Visceral em humanos, o tipo de ocorrência mais grave da doença.

Pensando na prevenção como o melhor remédio, o laboratório Côrtes Villela preparou esse post com informações importantes sobre as manifestações dessa patologia, confira:

 

O que é a Leishmaniose?

A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania.

Esses parasitas são transmitidos através da picada de um mosquito, sendo o mosquito palha a forma mais comum de transmissão.

Em humanos, a doença se manifesta de duas formas: A tegumentar americana (LTA), que acomete pele e mucosas e a visceral ou calazar (LVL), que ataca órgãos internos, além da pele e as mucosas.

É considerada uma doença crônica e sistêmica que, quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.

 

Sintomas da doença

No caso da leishmaniose visceral, os sintomas mais evidentes são: febre de longa duração, perda de peso, o aumento do tamanho do fígado e do baço.

Já na tegumentar americana, surgem ferimentos na pele e lesões inflamatórias nas mucosas, sobretudo no nariz e na boca.

 

Cães também são acometidos leishmaniose

Ao contrário do que muitos pensam, os cachorros não transmitem a doença para humanos por meio do contato.

A cadeia de transmissão acontece quando o mosquito-palha pica os cães ou outros animais infectados, e depois pica o homem, transmitindo o protozoário.

Ou seja, os animais são infectados pela Leishmaniose da mesma forma que nós.

 

Tratamento

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para a população contra os dois tipos da doença.

No caso da leishmaniose tegumentar, que é caracterizada por úlceras na pele e mucosas, a medicação mais utilizada no país é o antimoniato de meglumina.

Já para o tratamento da leishmaniose visceral (LV), que causa febre e atinge áreas como o fígado e o baço, são utilizados três fármacos, de acordo com a prescrição médica: o antimoniato de N-metil glucamina, a anfotericina B lipossomal e o desoxicolato de anfotericina B.

Ainda não existe cura para a leishmaniose nos animais, mas atualmente já existe um tratamento aprovado para a doença nos cachorros.

O Milteforan é o medicamento utilizado, que diminui a chance de o cão poder transmitir o vetor para o mosquito-palha, além de possibilitar uma vida normal.

 

Como evitar a Leishmaniose no verão?

Para os cachorros, existe uma vacina que os protege da Leishmaniose.

Em relação ao mosquito-palha, que se procria em locais com solo úmido ou em matéria orgânica, principalmente no cocô de cachorros, é fundamental fazer a limpeza da área externa e não deixar fezes acumuladas no quintal.

Além do mais, se for passear com o animal, não se esqueça de recolher o cocô do chão, utilizar coleiras impregnadas com inseticida e consultar periodicamente no veterinário.

O lixo orgânico também deve ser descartado da forma correta e adequada.

Caso queira saber mais sobre a Leishmaniose, faça contato e retornaremos sua mensagem.