Agosto Branco: mês de Conscientização sobre o Câncer de Pulmão

O mês de agosto é marcado por datas importantes para a saúde e, uma delas, é o Agosto Branco: mês de Conscientização sobre o Câncer de Pulmão, a doença oncológica de maior mortalidade no mundo. Mas como prevenir e tratar? Há cura? Confira as formas de evitar o câncer de pulmão saiba qual é o maior inimigo do diagnóstico da doença.

 

No Brasil, o Câncer de Pulmão é o terceiro que mais atinge homens e o quarto que mais atinge mulheres, com cerca de 30mil mortes ao ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Caso os cuidados e a atenção à doença não sejam redobrados, é previsto um aumento de 66,7% dos casos até 2040.

 

Agosto Branco: mês de Conscientização sobre o Câncer de Pulmão

Agosto foi mês escolhido para marcar a luta contra o câncer de pulmão, trazendo a conscientização e alertando para a prevenção da doença. No 4º dia do mês acontece o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Pulmão, criado pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), aliada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Durante todo o mês de agosto são lembrados, ao mundo inteiro, os cuidados que devem ser tomados para evitar o surgimento do câncer de pulmão, já que, quando se trata de câncer, a prevenção sempre será a melhor opção, independentemente do local de aparecimento da doença.

 

Causas para o alto número de casos de câncer de pulmão

O aparecimento de tantos casos de câncer de pulmão está diretamente ligado ao estilo de vida, sendo o tabagismo a principal causa do surgimento desse tipo de câncer. A Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) afirma que, no Brasil, o percentual de fumantes com 18 anos é de 9,1%, sendo 11,8% entre homens e 6,7% entre mulheres (2021).

Além disso, estudos como o relatório “The Social Determinants of Health and Cancer” (2014), publicado pela Union for International Cancer Control (UICC), mostram que fatores como: cultura, discriminação e classe social influenciam tanto no aparecimento quanto nas chances de cura da doença.

Outras causas principais para o surgimento do câncer de pulmão são:

 

  • Poluição;
  • Infecções pulmonares frequentes;
  • Bronquite crônica e/ou enfisema pulmonar não tratados;
  • Vitamina A em excesso;
  • Histórico de tuberculose;
  • Fatores genéticos.

 

É válido ressaltar que fumantes passivos (pessoas expostas à fumaça do cigarro) e usuários dos chamados “vapes” (cigarros eletrônicos) também estão correndo risco de desenvolvimento de câncer de pulmão. Estudo realizado pela Universidade de Nova York (2019) alerta que o cigarro eletrônico é tão agente causador de câncer de pulmão quanto o cigarro comum.

 

Como prevenir o câncer de pulmão

O estilo de vida pode tanto aumentar quanto diminuir as chances da incidência do câncer de pulmão. É necessário pensar que todo tipo de câncer, bem como outras doenças, pode ser evitado com uma vida saudável e equilibrada. Cuidados simples podem evitar essa doença complexa. Veja:

 

  • Mantenha uma dieta saudável e regrada, com frutas, verduras e legumes, proteínas e bastante água;
  • Pratique exercícios físicos regularmente;
  • Evite a exposição a agentes cancerígenos, desde produtos químicos até alimentos;
  • O mais importante: não fume! Fique longe de qualquer tipo de cigarro, inclusive de forma passiva.

 

O ideal é a prevenção, afinal, o maior vilão da cura do câncer de pulmão é o diagnóstico tardio. Principalmente em fumantes, acostumados com a tosse e o pigarro, sintomas do câncer de pulmão, os casos são descobertos já na forma avançada da doença (75% dos casos), o que aumenta a taxa de letalidade.

Outro fato que impede o diagnóstico é que, quando um pulmão apresenta um tumor, o outro supre, apresentando a falsa sensação de tudo estar bem, impedindo que a pessoa afetada pelo câncer de pulmão procure um médico antes que a doença avance para formas mais graves.

O câncer de pulmão descoberto em sua fase inicial apresenta 59,8% de chance de o paciente estar vivo após cinco anos, segundo a American Cancer Society. A mesma taxa cai consideravelmente quando alcança os linfonodos (32,9%) e, ainda mais, em caso de metástase (apenas 6,3%).

monitoramento da saúde impede que diversas doenças avancem. Conhecer o corpo e ter total controle sobre o que acontece com ele é a principal forma de se proteger. Consultas anuais, check-ups regulares e ter um parâmetro de como o seu corpo reage através do tempo são medidas cruciais para uma vida longa e saudável.

 

O que você tem feito por você?

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Artigo sobre Covid- 19

Desde 2020, com o início da pandemia do Covid-19, o Côrtes Villela coletou muitos materiais e  diante desses dados, o laboratório se propôs a contribuir com uma pesquisa científica e técnica para o Jornal Biomedical:  https://biomedres.us

Deixamos abaixo o artigo traduzido:

 

Aspectos Epidemiológicos, Clínicos e Laboratoriais de Processos Infecciosos Causados pelo Sars-Cov-2

 

Resumo

Desde dezembro de 2019, a COVID-19 (doença do coronavírus 2019) originária de Wuhan, na China, causada pelo SARS-CoV-2, responsável pela síndrome respiratória aguda grave, tornou-se um grande problema de saúde pública global. A apresentação dessa doenças varia de assintomática a casos graves, que podem levar ao óbito. Tais diferenças nos quadros se devem a fatores clínicos e epidemiológicos. Este estudo tem como objetivo avaliar informações epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de pacientes da comunidade com resultado positivo para o coronavírus obtidos em um laboratório primário de Juiz de Fora/Minas Gerais. Esta pesquisa baseou-se na análise de dados de indivíduos de ambos os sexos, maiores de 18 anos, exclusivamente ambulatoriais, com resultado positivo para COVID-19. Este estudo mostrou predominância de indivíduos do sexo masculino como portadores de SARS-CoV-2 (65%, n=13) e média de idade de 41,9 anos, variando de 28 a 64 anos. De acordo com os prontuários, todos os pacientes avaliados apresentavam algum sintoma para COVID-19, sendo os mais frequentes mialgia (50%, n=10), febre e tosse (45%, n=9, ambos). Em relação às comorbidades, as mais prevalentes foram etilismo (25%, n=5) e hipertensão arterial sistêmica (25%, n=5), com uma parcela apresentando também doença do trato respiratório superior 10%, n=2). Os biomarcadores (glóbulos vermelhos, hemoglobina, hematócrito, glóbulos brancos, eosinófilos, bastonetes neutrófilos, neutrófilos segmentados, linfócitos, plaquetas, fibrinogênio, tempo de tromboplastina parcial, tempo de protrombina, lactato desidrogenase, ferritina, dímero D e proteína C reativa) determinaram 14 dias após o diagnóstico de COVID-19 estavam em sua maioria dentro dos valores de referência ou negativos. A partir desta pesquisa, concluiu-se que a evolução clínica, epidemiológica e laboratorial  são compatíveis com os achados clínicos da literatura sobre casos leves de COVID-19.

 

 

Introdução

A COVID-19 (doença do coronavírus 2019) é uma doença infecciosa causada pelo SARS-CoV-2, responsável pela síndrome respiratória aguda grave, que pode levar à morte [1]. A COVID-19 tem várias manifestações clínicas, pode ser assintomática ou gerar quadros leves, moderados e graves [2]. Outras manifestações clínicas podem incluir febre, dificuldade em respirar, tosse, coriza, dor de garganta, perda de olfato e paladar e até morte por falência múltipla de órgãos. O primeiro caso foi relatado em dezembro de 2019 em Wuhan, China e se espalhou pelo mundo em ritmo acelerado, inclusive no Brasil [1]. Atualmente, existem mais de 490 milhões de registros associados a indivíduos infectados e mais de 6 milhões de mortes em todo o mundo, além de casos não notificados. A forma clínica da doença dependerá da genética, idade, sexo e comorbidades. Os fatores de risco mais associados a quadros clínicos graves de COVID-19 são idade avançada, sexo masculino e doenças crônicas como diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças renais crônicas [2,3]. Acredita-se que a patogênese do coronavírus esteja associada a uma resposta imune desregulada, que gera alterações nos níveis séricos de citocinas. A produção excessiva de citocinas pró-inflamatórias resulta em diversas alterações, como extravasamento de plasma e alterações vasculares [3]. Os estudos disponíveis sobre a correlação entre alterações em marcadores laboratoriais e COVID-19 mostram resultados divergentes. Os achados laboratoriais mais comuns são aumento da proteína C reativa (PCR), desidrogenase lática, leucócitos, neutrófilos, ferritina, dímero D, fibrinogênio, tempo de protrombina, tendência trombótica e diminuição de linfócitos, eosinófilos, eritrócitos e plaquetas. Diferenças significativas nos marcadores laboratoriais foram encontradas em COVID-19 grave em comparação com não grave, sugerindo que alterações nesses marcadores predizem a gravidade da doença [4-7]. De acordo com um dos estudos, os níveis de PCR e procalcitonina estavam acima da faixa normal em todos os pacientes com COVID-19, independentemente da gravidade [5]. A análise dos fatores de risco e marcadores laboratoriais associados à gravidade da COVID-19 é de grande importância para o manejo da doença, pois a partir desse conhecimento, os pacientes com essas alterações poderão ter acesso a um acompanhamento mais intenso e intervenção médica precoce a fim de evitar um pior prognóstico [6]. A pandemia de COVID-19 tem sido um desafio.

 

 

Material e Método 

Assim, este estudo tem como objetivo avaliar informações epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de pacientes da comunidade com resultado positivo para o coronavírus atendidos em um laboratório primário de Juiz de Fora/Minas Gerais. Esta data pode ser útil para analisar o prognóstico clínico de pacientes assintomáticos ou com COVID-19 moderado, com foco no manejo e alocação adequada de cura

Este estudo foi baseado na análise de dados de indivíduos de ambos os sexos, maiores de 18 anos, exclusivamente ambulatoriais, com resultado positivo para COVID-19 (n=20). Informações epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de pacientes atendidos em um laboratório privado, localizado em Juiz de Fora – Minas Gerais, Brasil. Assim, esta pesquisa foi baseada na observação de prontuários eletrônicos desses participantes no Laboratório, contendo informações epidemiológicas e resultados de exames dos indivíduos. Os dados epidemiológicos utilizados foram idade, sexo, tabagismo, etilismo, hipertensão arterial sistêmica, diabetes, doença do trato respiratório superior, doença autoimune, gravidez, terapia anticoagulante, terapia vitamínica, vacina Influenza, vacina pneumocócica e histórico de viagens. As informações clínicas coletadas foram febre, tosse, mialgia, diarreia, corrimento, coriza e perda sensorial. O exame laboratorial utilizado para o diagnóstico de COVID-19 foi RT-PCR, com base na descoberta de RNA SARS-CoV-2 em swab nasofaríngeo. Os biomarcadores laboratoriais pesquisados foram hemácias, hemoglobina, hematócrito, leucócitos, eosinófilos, bastonetes neutrófilos, neutrófilos segmentados, linfócitos, plaquetas, fibrinogênio, tempo de tromboplastina parcial, tempo de protrombina, lactato desidrogenase, ferritina, dímero D e proteína C reativa (CRP). Todos os biomarcadores foram determinados por coleta de sangue após 14 dias de teste para COVID-19. É importante destacar que este estudo foi realizado entre março e maio de 2020, período em que circulava apenas o SARS-CoV-2 do tipo selvagem e os indivíduos não haviam recebido nenhuma dose da vacina para COVID-19. Este estudo foi realizado mediante consulta e anuência dos participantes, conforme projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFJF, com número 4.057.992, CAAE 31527720.3.0000.5147.

 

 

Resultados

De acordo com os prontuários, nenhum dos pacientes avaliados nesta pesquisa era assintomático para COVID-19. Entre os sintomas mais frequentes estavam mialgia (50%, n=10) e febre e tosse (45%, n=9). 35% (n=7) relataram coriza e diarreia e 40% (n=8) relataram perda sensorial (Tabela 1. Perfil clínico e epidemiológico dos pacientes com COVID-19 moderado e material suplementar). A avaliação das comorbidades relatadas pelos pacientes diagnosticados com COVID-19 neste estudo revelou 25% dos pacientes com alcoolismo e hipertensão arterial sistêmica, 10% com doença do trato respiratório superior e 5% com gravidez (Tabela 1. Perfil clínico e epidemiológico dos pacientes com COVID-19 e material complementar). De acordo com a Tabela 1, 15% (n=3) dos pacientes relataram terapia anticoagulante, 20% (n=4) revelaram terapia vitamínica, 45% (n=9) relataram ter recebido vacina contra influenza, 5% (n=1) pneumocócica vacina e 25% (n=5) relataram histórico de viagens. Nenhum dos pacientes relatou tabagismo, diabetes ou doença autoimune. Houve aumento de hemoglobina, glóbulos brancos, neutrófilos segmentados e plaquetas em 10% dos pacientes. 20% tiveram aumento de eritrócitos e 10% diminuição, 40% aumento de hematócrito e 10% diminuição, 15% diminuição de eosinófilos, 50% diminuição de neutrófilos, 40% aumento do fibrinogênio, 95% tiveram aumento do tempo de tromboplastina parcial, 50% tiveram aumento do tempo de protrombina, 5% apresentaram aumento da desidrogenase lática, 60% apresentaram aumento da ferritina e 20% apresentaram PCR positivo (material suplementar). Linfócitos e D-dímero estavam dentro do valor de referência em todos os pacientes (Tabela 2. Dados laboratoriais de pacientes com COVID-19 moderado e material suplementar).

 

Discussão

Como a maioria das infecções, a virulência do SARS-CoV-2 ocorre de forma contínua, a doença pode apresentar sintomas que vão desde os encontrados em casos normais de gripe até dificuldades respiratórias e pneumonia, alguns indivíduos que atingem a infecção são assintomáticos, outros apresentam doença leve , enquanto um pequeno subconjunto de indivíduos progride para COVID-19 grave ou com risco de vida [3,8]. Os pacientes com COVID-19 apresentam graus variados de gravidade e 80% deles têm infecção leve [9]. No presente estudo, os 20 pacientes analisados ​​apresentaram casos leves de COVID-19 e foram tratados sem necessidade de internação. O teste RT-PCR é usado para identificar o RNA do coronavírus em amostras de nasofaringe, orofaringe e do trato respiratório inferior [10]. Apesar de ser um método muito eficaz, a infecção não pode ser absolutamente descartada por um resultado negativo, sendo importante analisar as condições clínicas do paciente, bem como as informações epidemiológicas [10]. Assim, com base nos resultados obtidos neste estudo, é possível inferir que o diagnóstico laboratorial realizado precocemente (fase aguda da infecção), bem como a utilização de uma metodologia analítica considerada padrão ouro como o RT-PCR para COVID-19 pode ter contribuído para o desfecho favorável desses indivíduos. Os sintomas clínicos mais comuns de COVID-19 relatados em várias pesquisas foram febre, tosse, dor de cabeça, dor de garganta, anorexia, mialgia, dispneia e produção de escarro [3,9]. Além disso, os pacientes podem perder a capacidade de saborear e cheirar, e alguns têm vômitos e diarreia [3,8]. 50% dos pacientes do estudo relataram mialgia, embora outros sintomas também tenham sido relatados, como febre, tosse, diarreia, coriza e diminuição sensorial, corroborando pesquisas anteriores. O sexo masculino foi demonstrado em estudos anteriores como um dos fatores de risco para o desenvolvimento da COVID-19 [2]. 65% dos pacientes analisados ​​no presente estudo eram homens, o que confirma o achado. Presume-se que o COVID-19 seja capaz de danificar órgãos, incluindo fígado, rins, coração e outros órgãos, e comorbidades pré-existentes desses órgãos promovem ainda mais a progressão do COVID-19 e levam a resultados graves e fatais [2].

Muitos estudos têm demonstrado que a presença de comorbidades é mais comum entre pacientes com doença, doenças cerebrovasculares e doença renal crônica [2]. O baixo nível sustentado de imunidade em pacientes com diabetes e hipertensão levará à redução da resistência às infecções virais [2]. Diabetes e hipertensão de longo prazo podem danificar a estrutura vascular e enfraquecer a função cardíaca, o que torna esses pacientes mais propensos a desenvolver doenças críticas no COVID-19 [2]. Uma parcela significativa dos pacientes (25%) apresentava hipertensão arterial sistêmica e etilismo. Uma parcela menor (10%) tinha doença do trato respiratório superior. Nenhum dos pacientes analisados ​​relatou diabetes e doença autoimune. A menor prevalência de comorbidades, neste estudo, é resultado que corrobora com a literatura atual, uma vez que os pacientes analisados ​​apresentavam casos leves de COVID-19, enquanto patologias pré-existentes influenciam no desenvolvimento de quadros graves. A maioria dos pacientes receberam a vacina contra o vírus Influenza. Esses dados sustentam a hipótese da existência de imunidade cruzada entre o vírus Influenza e SARS-CoV-2, fato já observado anteriormente com outros coronavírus (17). Também foi sugerido que a imunidade induzida pela vacina contra a Influenza poderia gerar uma imunidade mantida (imunidade do espectador), que “ajudará” no combate à infecção pelo novo coronavírus. Este fato reforça o potencial benefício da vacinação da Influenza para reduzir a gravidade da doença COVID-19 [11].

Considerando os efeitos multissistêmicos tanto do excesso de consumo de álcool  e COVID-19, o abuso de álcool aumenta sinergicamente risco de lesão cardíaca, síndrome do desconforto respiratório agudo, fibrose pulmonar e danos no fígado, agravando assim a doença em prognóstico e resultado [12]. O relatório de consumo de álcool entre os indivíduos desta pesquisa (45%, n=5) não foi relevante para compreender o prognóstico desfavorável da COVID-19. Como estava associado a ser controlado, do tipo ocasional, reafirmando que a ausência de comorbidades predispõe a condições. O mesmo ocorre com o tabagismo, que não foi relatado por qualquer paciente analisado. No entanto, as meta análises epidemiológicas resultados sugerem que o tabagismo ativo está significativamente relacionado com o risco de maior gravidade do COVID-19 [13].

Foi mostrado, neste período de pandemia, que existem biomarcadores relacionados ao SARS-CoV-2, demonstrando assim sua importância, seja como um indicador de
o estado atual da doença, ou como marcador prognóstico [14].

Na análise do hemograma, um elemento importante que deve ser avaliado é a linfopenia (redução do número de linfócitos), além do fato de que em alguns casos a neutrofilia (aumento do número de neutrófilos) também é destacada [15] . A redução do número de linfócitos é um marcador que sugere inibição da resposta imune durante o COVID-19 [16,17]

Tal resultado não foi encontrado em nosso estudo, uma vez que as contagens de linfócitos dos pacientes estavam dentro da faixa esperada. Com relação à contagem de neutrófilos, observou-se aumento desse marcador em 10% “de pacientes com COVID-19.

Observou-se que ocorreu um aumento da ferritina em alguns pacientes que testaram positivo para COVID-19. A ferritina é um importante mediador da desregulação imune, uma vez que a hiperferritinemia tem um efeito pró-inflamatório e contribui para a tempestade de citocinas [18]. Marcadores como D-dímero elevado, tempo de protrombina e lactato desidrogenase e hemoglobina reduzida também foram encontrados em exames laboratoriais de indivíduos com a infecção [3]. Em relação aos pacientes analisados ​​percebe-se que alguns apresentaram aumento do tempo de protrombina e da lactato desidrogenase, mas todos estavam com as taxas de dímero d no parâmetro de normalidade. Em relação à hemoglobina observou-se um aumento. Outra alteração encontrada na hemostasia é o aumento do tempo de tromboplastina parcial [19]. Tal alteração também foi observada nos prontuários analisados. Com base nos biomarcadores analisados, verificou-se que a contagem de leucócitos e plaquetas, determinação de fibrinogênio, desidrogenase lática e ferritina podem ser ferramentas de escolha para monitorar e prognosticar casos comunitários de COVID-19, pois se mostraram alteradas em indivíduos com este perfil de doença, mesmo tardiamente (14 dias após o diagnóstico laboratorial de COVID-19).

 

Conclusão

Em conclusão, nossos resultados não indicam que pacientes adultos com baixa incidência de comorbidades afetadas pelo COVID-19 têm pequenas mudanças significativas em biomarcadores de laboratório. Essas descobertas indicam um bom prognóstico para a doença, negando a necessidade de hospitalização. Estudos futuros são necessários para entender a
correlação entre a presença do coronavírus e seus várias variantes de preocupação para a microbiota do trato respiratório superior.

Tabela 1: Perfil clínico e epidemiológico de pacientes com COVID-1 moderado

 

 

Tabela 2: Dados laboratoriais de pacientes com COVID-19 moderado

 

Você pode conferir o artigo no site da Biomedical na integra. Acessar Site Biomedical

5ª Corrida de rua Côrtes Villela

Esporte é sinônimo de saúde e bem-estar. E é por isso que realizamos em parceria com a Vidativa a 5ª edição da Corrida de rua Côrtes Villela em Juiz de Fora, primeira do ranking 2022 da cidade.

Serão 3km de caminhada, 6km de corrida e também teremos a corrida infantil, com distâncias adaptadas para crianças a partir de 3 anos.

A corrida será no dia 5 de junho no Estádio Municipal, no bairro Aeroporto, com largada às 8 horas e premiação às 10h30. A largada infantil está prevista para as 10 horas.

As inscrições estão acontecendo até o dia 29/05/2022 pelo site www.corridao.com.br  (clique aqui para saber mais).

 

 

 

A corrida e caminhada de rua possuem vantagens como a possibilidade de correr em qualquer momento do dia, sozinho ou acompanhado. Correr ao ar livre aumenta a felicidade durante e logo após a corrida, mas os outros benefícios também são encontrados ao correr em espaços fechados, como na esteira, por exemplo.

 

Confira alguns dos benefícios que essas práticas podem trazer para a sua saúde:

 

. Melhora o sistema circulatório e  controla a pressão arterial;

. Aumenta a capacidade respiratória;

. Aumenta a capacidade cerebral;

. Melhora o bem-estar e previne quadros de ansiedade e depressão;

. Diminui o risco de doenças cardiovasculares;

. Melhora a qualidade do sono;

. Fortalece os músculos e os ossos, diminuindo o risco de osteoporose;

. Aumenta a disposição para a rotina diária;

. Aumenta o condicionamento físico;

. Melhora a respiração;

. Aumenta a autoestima;

E você, já pratica a corrida e caminhada?

Em parceria com a Vida Ativa e com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer de Juiz de Fora, fica o nosso convite de para o dia 5 de junho de 2022.

A importância da Vacinação

A importância da vacinação 

Diversas doenças graves e sem cura estão hoje sob controle ou foram extintas devido à vacinação.

O caso mais emblemático é o da varíola, primeira doença a receber uma vacina como a entendemos hoje.

Após matar quase 300 milhões de pessoas no século XX, ela foi extinta em 1984.  Segundo o Butantã, calcula-se que, com a vacina, são salvas 5 milhões de vidas a cada ano.

A vacinação é a melhor forma de erradicar doenças e conter a propagação de micro-organismos nocivos à saúde. Quem se vacina diminui as chances de contrair a enfermidade e ainda protege seus amigos, familiares e pessoas do convívio, pois diversas doenças infecciosas são transmitidas por contato ou pelo ar.

 

A história da vacina

A história da vacina começou no século XVIII, quando o médico inglês Edward Jenner utilizou a vacina para prevenir a contaminação por varíola, uma doença viral extremamente grave que causava febre alta, dores de cabeça e no corpo, lesões na pele e morte.

 

A varíola foi a primeira doença infecciosa que foi erradicada por meio da vacinação.

 

A primeira vacina surgiu a partir dos estudos realizados por Edward Jenner. Ele fez uma experiência comprovando que, ao inocular uma secreção de alguém com a doença em outra pessoa saudável, a mesma desenvolvia sintomas muito mais brandos e tornava-se imune à patologia em si, ou seja, ficava protegida.

Jenner desenvolveu a vacina a partir de outra doença, a cowpox (tipo de varíola que acometia as vacas), pois percebeu que as pessoas que ordenhavam as vacas adquiriam imunidade à varíola humana. Diante dessa observação, em 1796, Jenner inoculou o pus presente em uma lesão de uma ordenhadora chamada Sarah Nelmes, que possuía a doença (cowpox), em um garoto de oito anos de nome James Phipps. Phipps adquiriu a infecção de forma leve e, após dez dias, estava curado. Posteriormente, Jenner inoculou em Phipps pus de uma pessoa com varíola, e o garoto nada sofreu. Surgia aí a primeira vacina.

A palavra vacina, em latim significa “de vaca”, por analogia, passou a designar todo o inóculo que tem capacidade de produzir anticorpos.

 

O que são vacinas? E como funcionam?

Vacinas são substâncias preparadas para proteger contra doenças graves e muitas vezes fatais. Ao estimular as defesas naturais do corpo, as vacinas preparam o organismo para combater a doença de maneira mais rápida e eficaz.

As vacinas ajudam o sistema de defesa do corpo a combater infecções de maneira mais eficiente, provocando uma resposta imunológica a doenças específicas. Então, se um vírus ou bactéria invadir o corpo no futuro, o sistema imunológico já saberá como combatê-lo.

A vacinação é uma das medidas mais importantes para a prevenção de doenças.

 

O que é imunidade coletiva ou “efeito rebanho”?

Se um número suficiente de pessoas em sua comunidade for imunizado contra uma determinada doença, você pode alcançar algo chamado imunidade coletiva ou “efeito rebanho”. Quando isso acontece, as doenças não podem se espalhar facilmente de pessoa para pessoa porque a maioria está imune. Isso proporciona uma camada de proteção contra as doenças, mesmo para aqueles que ainda não podem ser vacinados contra algumas doenças, como os bebês, pessoas em tratamento quimioterápico ou com doenças autoimunes.

A imunidade coletiva ou “efeito rebanho” também previne surtos ao dificultar a disseminação da doença. A doença se torna cada vez mais rara, às vezes desaparecendo completamente.

 

Contexto atual 

Com a pandemia da Covid-19, a importância da vacinação se tornou mais evidente no Brasil e no mundo. A imunização é uma das principais formas de prevenir doenças. Por meio dela, o corpo fica protegido de vírus e bactérias que afetam seriamente o ser humano, podendo levar à morte.

Atualmente o sarampo ameaça causar novos surtos no mundo em virtude da queda da cobertura vacinal, que se acentuou no ano passado, segundo alerta emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

O estado de São Paulo está em alerta com a possibilidade de ocorrência de surtos de sarampo. Doença que já estava eliminada e voltou a se manifestar devido às baixas coberturas vacinais motivadas pelos movimentos contra as vacinas. Outro fator que acentuou ainda mais os números de casos foi a Pandemia Covid-19, que dificultou o cumprimento do calendário vacinal por parte dos pais.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, diferentes países em todas as regiões do mundo reportam 59.553 casos de sarampo em 2021. Nas Américas, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, foram registrados 715 casos de sarampo em três países (Brasil, EUA e Guiana Francesa). No Brasil foram registrados 668 casos da doença em seis estados. Nos últimos cinco anos, o país observou uma queda gradativa da cobertura vacinal (CV) para a vacina tríplice viral (VTV), na primeira e segunda dose.

 

Ação preventiva

A vacinação é a forma mais eficaz e segura de se adquirir proteção contra uma doença infecciosa.

Vacinas = Prevenção e Imunidade 

 

O seu cartão vacinal está atualizado?

Nós disponibilizamos a possibilidade de agendamento de vacinas com data, horário e unidade que preferir, além do serviço domiciliar.

 

Faça contato em nossos telefones: (32)3239-5035 | Whatsapp (32) 98834-2423

COVID-19 – Prevenção e Diagnóstico

Você conhece os diferentes tipos de testes da Covid-19?

-Teste de Coronavírus (RT-PCR): é um exame que faz uma análise genética do material coletado por um swab — cotonete longo e de haste flexível — que é inserido profundamente pelo nariz ou pela boca. Esse exame é tido como padrão-ouro de diagnóstico. Ou seja, o resultado de maior precisão, entre as opções de testes disponíveis.

A coleta pode ser feita, a partir de 48 horas do início dos sintomas ou após 72 horas de contato com uma pessoa que tenha testado positivo para Covid.

-Teste de Coronavírus (Antígeno): o resultado desse exame leva 6 horas para confirmar a presença do vírus no material coletado. Para essa avaliação também é retirada uma amostra de secreção do nariz e da garganta com o swab.

A coleta pode ser feita, a partir de 48 horas do início dos sintomas ou após 72 horas de contato com uma pessoa que tenha testado positivo para Covid.

-Teste de Anticorpos (IgG e IgM): esse teste busca detectar a presença de anticorpos (imunoglobulinas) em uma amostra de sangue, ou seja, identificar se houve uma infecção anterior, IgG (infecção possivelmente  prévia) ou IgM (infecção possivelmente aguda).

 

Ambos podem ser feitos após o sétimo dia ou conforme recomendação médica.

Os testes possuem janelas de oportunidades para resultados confiáveis. Converse com seu médico e conte com o Côrtes.

 

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COVID-19 – Prevenção e Diagnóstico

Cientificamente, a COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que varia de infecções assintomáticas a quadros graves.  Os sintomas da COVID-19 podem variar de um resfriado, Síndrome Gripal-SG ou Síndrome respiratória aguda.

 

  • Tosse
  • Febre
  • Coriza
  • Dor de garganta
  • Dificuldade para respirar
  • Perda de olfato 
  • Alteração do paladar 
  • Náuseas/vômitos/diarreia
  • Cansaço 
  • Diminuição do apetite
  • Dispnéia ( falta de ar)

 

 

A COVID-19 é transmitida através do contato de uma pessoa doente para outra, por meio gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro,  toque do aperto de mão contaminadas, objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, talheres, brinquedos, teclados de computador.

Prevenção

A prevenção é extremamente necessária para evitar a contaminação do vírus. As recomendações de prevenção à COVID-19 são as seguintes:

 

  • Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%.
  • Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com a parte interna do cotovelo.
  • Não tocar olhos, nariz, boca ou a máscara de proteção fácil com as mãos não higienizadas.
  • Se tocar olhos, nariz, boca ou a máscara, higienize sempre as mãos como já indicado.
  • Mantenha distância mínima de 1 (um) metro entre pessoas em lugares públicos e de convívio social. Evite abraços, beijos e apertos de mãos.
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, toalhas, pratos e copos.
  • Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
  • Durma bem e tenha uma alimentação saudável.
  • Recomenda-se a utilização de máscaras em todos os ambientes.

A sua saúde no verão

Algumas dicas

1) Aumente a ingestão de líquidos

2) Proteja sua pele

3) Escolha alimentos mais leves

4) Evite roupas molhadas por muito tempo. Cuidado com os fungos!

5) Não deixe de fazer atividades físicas, escolha horários mais frescos para a prática de atividades

6) Esteja atenta (o) aos sintomas de insolação

7) E claro, proteja-se contra a Covid-19

 

Dos pontos citados,  vamos abordar um pouco mais sobre pele e desidratação, que merecem mais atenção nessa estação.

 

Pele

O sol proporciona muitos benefícios para o ser humano quando a exposição é equilibrada. É estimulante e auxilia o corpo a produzir serotonina, melanina, vitamina D e ainda melhora a qualidade do sono.

Porém, o excesso pode ser extremamente prejudicial. Insolação, queimaduras e câncer de pele são alguns dos malefícios que os raios solares podem causar. Evite ficar ao sol das 10 às 15 horas, não esqueça de passar protetor solar a cada 2 horas e hidrate-se sempre.

O INCA (Instituto Nacional do Câncer) aponta que a doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no Brasil, além de ser o mais frequente no mundo e mais comum após os 40 anos. Para prevenir a doença, é necessário:

 

– Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;

– Procurar lugares com sombra;

– Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus e óculos escuros com proteção UV;

– Aplicar na pele diariamente protetor solar com fator de proteção 30, no mínimo. É preciso reaplicar a cada duas horas;

– Usar filtro solar próprio para os lábios.

Fique atento e atenta aos sintomas: Manchas que coçam; Sinais que mudam de tamanho; Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. Cuide do seu corpo e da sua pele nesse verão.

 

Desidratação

Quais os sintomas?

Quando o corpo elimina mais água do que recebe, começamos a sentir os primeiros sinais de desidratação. Além da sede,  alguns sinais indicam a presença de uma desidratação  moderada.

1) Cansaço excessivo;

2) Prisão de ventre;

3) Dores de cabeça frequentes;

4) Mau hálito;

5) Vontade de comer doces;

6) Cãibras musculares

7) Boca e pele seca.

 

Para evitar a desidratação, recomenda-se ingerir no mínimo 2 litros no decorrer de um dia. Para os dias de calor intenso, além de ingerir muito líquido, use roupas leves; evite muita exposição solar nos dias mais quentes; evite a prática de exercícios nos períodos mais quentes do dia.

Beba muita água, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o ideal é o consumo de 8 a 10 copos por dia.

 

Covid-19

Diante do aumento de casos confirmados e suspeitos de covid, a melhor conduta é: vacinação, testagem e isolamento de contactantes que testaram positivo. Contribua e cuide-se!

Por que fazer check-up médico?

O cuidado com a saúde engloba muitos aspectos e um deles é a realização  periódica de consultas e exames médicos. Realizar a prevenção de qualquer  doença é muito melhor do que a remediação dela, por causar menos danos para as pessoas e na maioria dos casos ser mais eficiente.

 

check-up atua de forma preventiva e auxilia na detecção de possíveis alterações no organismo e consequentemente doenças.  Muitas delas não apresentam sintomas e são descobertas por meio da realização de exames periódicos. Doenças identificadas em estágio inicial têm muito mais chances de cura. Se alguma alteração ou doença for detectada, você e seu médico poderão tomar as medidas necessárias de tratamento o mais rápido possível.

 

Desde a década de 60, o check-up vem contribuindo para a detecção e  tratamento de diversas doenças. A partir dos exames, foi possível reduzir, drasticamente, o índice de mortalidade por doenças crônicas, que muitas vezes as pessoas não sabiam possuir.

 

Com qual frequência fazer check up? 

Normalmente deve ser realizado 1 vez por ano.
Seja qual for a sua idade e seu histórico de saúde, o Côrtes Villela oferece diferentes tipos de check up com alto padrão de qualidade.

 

  • Check up básico
  • Check up para mulheres
  • Check up para homens
  • Check up infantil
  • Check up para hipertensão
  • Check para grávidas
  • Check up tolerância ao álcool
  • Check up para Diabetes
  • Check up Sexo Confiante
  • E outros

 

Entre em contato e encontre a melhor opção para você.

 

Telefone: (32) 3239-5000
Atendimento Domiciliar: (32) 3311-7770
WPP: (32) 98834-24237

 

A realização do check-up é um ato de cuidado consigo mesmo e com sua família.

Atualização: Vacinação da Covid-19 sem intervalo entre as demais

No início da vacinação contra o Coronavírus, a orientação dada pelo Ministério da Saúde se referia à um intervalo de 14 dias entre as vacinas Covid-19 e as demais vacinas. Em função desse intervalo estabelecido entre as vacinas, muitas dificuldades operacionais surgiram com a necessidade de múltiplas idas aos serviços de saúde e a perda de oportunidade de vacinação da população brasileira.

Em Setembro, o Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do divulgou uma nota atualizada sobre a situação das vacinas. Nela, o Ministério da Saúde opta por, neste momento, atualizar as recomendações referentes a co-administração das vacinas Covid-19 com as demais vacinas em uso no país para não mais exigir o intervalo mínimo entre as vacinas Covid-19 e as demais vacinas em uso no país. Desta forma, as vacinas Covid-19 poderão ser administradas de maneira simultânea com as demais vacinas ou em qualquer intervalo.

 

Dicas para Profissionais da Saúde

– Ao realizar a administração simultânea de diferentes vacinas, o profissional de saúde deverá estar atento para as diferentes vias de administração de cada vacina (oral, intradérmica, subcutânea ou intramuscular) e estabelecer estratégias para minimizar o risco de erros de imunização.

– É ideal que cada vacina seja administrada em um grupo muscular diferente, no entanto, é possível a administração de mais de uma vacina em um mesmo grupo muscular, respeitando-se a distância de 2,5 cm entre uma vacina e outra.

Conte com o Côrtes Villela para manter seu cartão de vacinas em dia. Confira aqui  (https://www.cortesvillela.com.br/vacinas/) nossas vacinas disponíveis e escolha a unidade mais próxima de você para cuidar da sua saúde!

 

Referência: https://info.saude.df.gov.br/wp-content/uploads/2021/09/SEI_MS-0022986058-Nota-Te%CC%81cnica-multivacinac%CC%A7a%CC%83o.pdf

Outubro Rosa: Autocuidado, prevenção e conscientização.

Outubro fica mais rosa no Côrtes Villela. A campanha do Outubro Rosa visa compartilhar informações sobre o câncer de mama e de colo do útero, para promover a conscientização sobre as doenças.

A campanha também proporciona maior acesso aos serviços de diagnóstico e exames clínicos, além de contribuir para a redução da mortalidade.

Tudo surgiu no ano de 1990 em um evento chamado “Corrida pela cura” que aconteceu em Nova Iorque, para arrecadar fundos para a pesquisa realizada pela Instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation. No Brasil, a primeira ação aconteceu em 2002, no parque Ibirapuera, em São Paulo. Com a iluminação cor-de-rosa do Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista.

Segundo o Instituto Oncoguia, diagnosticar o câncer precocemente aumenta significantemente as chances de cura, já que 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura. Por isso, o cuidado é fundamental.

 

Exames e vacinas para a saúde da mulher

No Côrtes Villela, você encontra uma lista completa para se cuidar
com qualidade. Oferecemos:

  • Papanicolau
  • Exames de tireoide e hormonais
  •  Exames genéticos – BRCA1, BRCA2
  • Painel (sequenciamento) e MLPA [P-BRCA]
  •  Vacinas, como a de HPV (quadrivalente e bivalente).

Vacinas

Vacinas são decisivas na prevenção de diversas doenças.

A vacina HPV foi desenvolvida para evitar a contaminação pelo HPV
(Papiloma Vírus), que é uma das doenças sexualmente transmissíveis
mais comuns do mundo, e causadora de câncer de colo do útero.

Existem duas vacinas da HPV:
-Vacina quadrivalente (HPV 6, 11, 16 e 18) para meninas e mulheres
de 9 à 26 anos, durante o período de 2 a 6 meses.
-Vacina bivalente (HPV 16, 18) para meninas e mulheres de 10 à 25
anos, durante o período de 1 a 6 meses.

 

Exames

Além dos exames de rotina da mulher, existem os mais específicos e
que são recomendados para pessoas com histórico de câncer na
família. Como é o caso do Sequenciamento Gênico completo (BRCA1 e
BRCA2). Já ouviu falar?

Esse exame molecular é capaz de detectar as principais alterações
dos genes BRCA1 e BRCA2, que estão diretamente envolvidos nos vários
tipos de câncer, como: câncer de mama, ovário, próstata e o câncer
de pâncreas.

Mulher, cuide do seu corpo! Prevenção, conscientização e autocuidado
são os três aliados do Outubro Rosa.

 

Agende seu exame com a gente:

Telefone: (32) 3229-5000
Whatsapp: (32) 98834-2423
Telefone Vacinas: (32) 3239-5035
Whatsapp Vacinas: (32) 98834-8159
Coleta Domiciliar: (32) 3311-7770

O que é saúde pra você?

A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1946, definiu a saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade.

Com a pandemia e o isolamento social, o cuidado com a saúde e o bem-estar se tornou uma busca cotidiana. Uma Pesquisa do Ministério da Saúde reuniu informações sobre a saúde mental do brasileiro durante a pandemia da Covid-19 e revelou que a ansiedade é o transtorno mais presente no período.

Para nós, ter saúde é cuidar do corpo e da mente para que tudo esteja em pleno equilíbrio. Dessa forma, propomos uma reflexão: Como você anda cuidando da sua saúde? Você percebe como seus movimentos de cuidado podem influenciar sua vida?

Côrtes Villela pode te ajudar! Por isso, elencamos 7 dicas para colaborar com sua saúde física e mental.

  • Pratique atividade física e movimente seu corpo.
  • Tenha uma alimentação balanceada. Não se esqueça do consumo de frutas, verduras e legumes.
  • Beba (bastante) água!
  • Estabeleça vínculo afetivo positivo com as pessoas que você ama.
  • Esteja atento às suas emoções e procure observar a qualidade da sua respiração.
  • Faça exames de rotina.
  • Cuide de você e conte sempre conosco!

 

Conte com nossa Coleta Domiciliar pelo número (32) 3311-7770.

Encontre a unidade do Côrtes Villela mais próxima de você.