Na gestação, manter a caderneta de vacinação em dia é muito importante, uma vez que as vacinas irão proteger tanto a mamãe, quanto o bebê. Do contrário, a gravidez poderá ter turbulências.
De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação do Brasil, as gestantes devem incluir a vacina dTpa, uma das mais cruciais, na caderneta. Isso acontece porque através dela, a mulher é capaz de criar resistência à doenças e já preparar o bebê para criar imunidade com os anticorpos produzidos.
Esta vacina deve ser tomada pela mãe a partir da 20ª semana de gravidez.
Por que tomar a vacina dTpa na gravidez?
Conhecida também como tríplice bacteriana acelular do tipo adulto, a vacina dTpa é capaz de combater três doenças graves que geram risco durante a gravidez. A proteção vai além da mãe e também na prevenção dos recém-nascidos.
Essas doenças são:
Difteria: A difteria é uma doença transmissível causada por bactérias que atingem amígdalas, faringe, laringe e o nariz. Dependendo do tamanho e de onde as placas estiverem localizadas, a pessoa pode sentir dificuldade de respirar.
Tétano: O tétano é uma infecção causada por bactéria encontrada na natureza e não é contagioso. Ele pode gerar contratura e rigidez nos membros, podendo levar à morte, se não tratado.
Coqueluche: A coqueluche é uma infecção respiratória transmissível causada por bactéria. Seu principal sintoma é a tosse seca. Pode atingir, também, traqueia e brônquios e se não tratada, pode levar à morte.
Há necessidade de reforço?
A dTpa deve ser tomada apenas uma vez durante a gravidez. Por isso, o reforço só é necessário se a mamãe engravidar novamente, ou seja, em toda gravidez a dose deve ser reforçada.
Mas, no caso de grávidas que, por algum motivo, não se vacinaram com a dTpa durante a gestação, é recomendado que a imunização seja feita o mais cedo possível durante o puerpério. Dessa forma, ela ainda pode evitar transmitir a infecção para o bebê.
No entanto, no caso de não vacinação adequada contra tétano e difteria na gestante, a indicação, segundo o Ministério da Saúde, é que a mamãe receba duas doses da vacina dT (Dupla Adulto) e mais uma dose da vacina dTpa, com o objetivo de possibilitar a transferência de anticorpos contra a coqueluche para o bebê.
Já no caso da criança, ainda de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, as doenças combatidas pela dTpa são incluídas na vacina pentavalente, que deve ser reforçada de acordo com os meses de crescimento do recém-nascido.
A dTpa tem efeito colateral?
A dTpa é uma vacina intramuscular que não contém bactérias vivas que, por terem uma carga viral baixa, não causam a doença.. No geral, não há efeitos colaterais intensos devido a imunização, embora alguns sintomas leves possam surgir de acordo com cada paciente.
Mesmo assim, a vacina contra a doença pode causar vermelhidão, dor, inchaço ou sensibilidade no local da aplicação, febre, sonolência nas primeiras horas e irritabilidade.
Ainda que você não tenha tomado a sua dose, não se esqueça de imunizar você e o seu bebê durante a sua gravidez.
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