Coronavírus? Saiba tudo sobre a Covid-19

É bastante provável que você esteja bem preocupado com o novo coronavírus.

Afinal, até mesmo a ciência vem ‘quebrando a cabeça’ para encontrar uma solução para combater o vírus.

Pouco se sabe até agora sobre sintomas, complicações ou sobre a capacidade de transmissão do coronavírus.

Além do mais, não há no momento um tratamento específico ou uma vacina para o vírus.

Diante de um cenário com a crescente de casos em todo mundo, o que resta são as medidas preventivas para tentar inibir a proliferação do vírus.

Mas você sabe como se prevenir desse agente infeccioso?

Acompanhe a leitura para saber tudo sobre o coronavírus!

 

O que é o coronavírus? 

Coronavírus é o nome de uma família de vírus que têm sua estrutura com formato de coroa.

Geralmente, eles circulam apenas entre animais como os morcegos e roedores.

No entanto, em virtude da proximidade da convivência entre as pessoas e esses animais, eles passaram a infectar humanos.

O coronavírus que circula atualmente é originário da China.

Recebeu o nome de SARS-CoV-2, sigla em inglês para ‘severe acute respiratory syndrome coronavirus 2’ – em português, síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2.

A doença causada pelo novo coronavírus é chamada de Covid-19, descoberta no final de dezembro de 2019.

Porém, a família coronavírus já é conhecida desde 1960.

Doenças como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) também são provocadas pelo vírus.

 

Quais os sintomas do coronavírus?

A doença Covid-19, causada pelo novo coronavírus, apresenta sintomas variados.

Os mais comuns segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde são:

– Tosse seca;

– Febre;

– Cansaço.

Também é comum que alguns pacientes sintam dores no corpo, congestionamento nasal, inflamação na garganta ou diarreia.

Entretanto, conforme a OMS, essas manifestações ocorrem de maneiras mais leves.

Em casos mais graves, os pacientes apresentam síndrome respiratória aguda e insuficiência renal.

Esses sintomas são potencializados caso eles já tenham outras doenças, principalmente cardiovasculares, o que favorece o desenvolvimento da versão mais crítica da Covid-19.

 

Quais são as formas de transmissão do coronavírus?

A transmissão do novo coronavírus ocorre pelo contato com o vírus, que é transportado por gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro de pessoas infectadas. 

A infecção se dá quando estas gotículas entram em contato com a mucosa dos olhos, nariz e boca.

A propagação via contato acontece por meio do:

– Beijo, com troca direta de saliva;

– Aperto de mão, vírus na pele entra em contato com olhos, nariz e boca;

– Abraço, gotículas da fala entram em contato com a mucosa.

Fique atento também ao contato direto com superfícies não higienizadas, como:

– Celulares;

– Maçanetas;

– Corrimão;

– Teclado do computador;

– Apoios do transporte público.

Também evite o consumo de carne de animais silvestres.

 

Como é o diagnóstico do coronavírus?

Na presença evidente dos sintomas, o médico responsável poderá solicitar um teste para avaliar se o paciente está infectado com o coronavírus.

Na maioria dos casos, retira-se muco do nariz ou da garganta do paciente com um cotonete.

Em algumas situações, também recomenda-se colher amostras do trato respiratório inferior, por exemplo, secreções dos brônquios ou pulmões expelidas pela tosse.

As amostras são examinadas por meio de um processo baseado na chamada reação em cadeia da polimerase (PCR).

Na PCR, uma região específica do DNA é copiada e multiplicada num termociclador para que se busquem pedaços especiais de DNA, por exemplo, do coronavírus.

O procedimento então mostra se e quantos patógenos existem no corpo. No caso de infecções por vírus, isso é chamado de “carga viral”.

Os resultados geralmente estão disponíveis em cerca de 72 horas.

 

Qualquer pessoa pode realizar o teste para o coronavírus?

Não. Apenas pacientes com suspeita de contaminação e pedido médico podem realizar o teste.

 

Qual o tratamento para o coronavírus?

Como já dissemos, não há um tratamento específico contra o Covid-19.

Os pacientes infectados recebem tratamento para aliviar os sintomas.

As medidas adotadas são:

– Medicamentos para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);

– Umidificador no quarto ou banho quente para aliviar a dor de garganta e tosse.

 

Como prevenir o coronavírus?

coronavírus

 

A principal forma de prevenção é lavar as mãos com água e sabão frequentemente, sobretudo, após tossir, espirrar, ir ao banheiro e mexer com animais.

 

Ter um frasco de álcool gel na bolsa para higiene das mãos também é indicado.

Além disso, você também deve:

– Limpar com álcool objetos e superfícies tocadas frequentemente;

– Evite tocar nariz e boca antes de lavar as mãos;

– Mantenha pelo menos um metro de distância de pessoas doentes ou que estejam espirrando ou tossindo;

– Tossir ou espirrar levando o rosto à parte interna do cotovelo;

– Evite aglomerações de pessoas;

– Cozinhe bem carnes e ovos

– Evite cumprimentar com beijos no rosto, abraços ou com aperto de mãos;

 

Preciso usar máscara para evitar o coronavírus?

Essa é uma pergunta frequente que recebemos por aqui. Pois então, saiba que a máscara é um importante aliado da prevenção do vírus. Portanto, para qualquer situação de deslocamento para as ruas, situações de trabalho ou que necessitem do contato humano, você deve usar máscara.

Ainda tem dúvida em relação ao coronavírus? Entre em contato com o Laboratório Côrtes Villela.

Quem pode se vacinar contra a gripe em 2020?

O governo federal resolveu antecipar o início da campanha de vacinação contra a gripe 2020.

Até então, a imunização estava prevista para iniciar na segunda quinzena de abril, mas agora, as primeiras doses da vacina já estarão disponíveis na rede pública a partir de março.

Na rede privada, o laboratório Côrtes Villela também disponibilizará a vacina.

Haverá um esquema de grupos prioritários de acordo com as datas informadas pela campanha (veja abaixo).

Idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da área da saúde serão os primeiros a serem protegidos.

Eles foram priorizados por conta do aumento dos casos do coronavírus, também conhecido como Sars-Cov-2.

Isso não significa que a vacina evita o ataque do Sars-Cov-2.

Na verdade, ao proteger os idosos do vírus influenza, que causa a gripe, impede uma sobrecarga do sistema respiratório que se agravaria com um eventual ataque do novo coronavírus.

Já os trabalhadores de saúde serão imunizados pelo risco de entrarem em contato com ambos os vírus e também por poderem transmiti-los a pessoas que já estão fragilizadas em ambientes hospitalares.

Para entender ainda mais sobre a campanha de vacinação contra a gripe de 2020, continue a leitura.

 

Quem pode se vacinar contra a gripe em 2020?

O Ministério da Saúde encomendou mais de 75 milhões de doses da vacina. A meta neste ano é proteger ao menos 67 milhões de brasileiros, ou seja, 90% do público-alvo.

Como dito anteriormente, neste primeiro momento, a imunização está concentrada em idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde.

Antes, a campanha tinha o foco em imunizar primeiramente as gestantes, crianças com até seis anos, mulheres até 45 dias após o parto e idosos a partir dos 60 anos.

No entanto, este ano, adultos de 55 a 59 anos também foram incluídos e terão direito à vacinação na rede pública de saúde.

A mudança ocorreu com foco na prevenção de doenças respiratórias no público que mais tem sido afetado pelo novo coronavírus, que é formado por idosos.

Confira a lista de pessoas que podem se proteger gratuitamente pelo SUS – Sistema Único de Saúde:

– Idosos com mais de 60 anos

– Adultos com 55 a 59 anos

– Crianças de 6 meses a 6 anos incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias)

– Gestantes

– Puérperas (mulheres que tiveram um filho nos últimos 45 dias)

– Trabalhadores da área de saúde

– Professores de escolas públicas e privadas

– Povos indígenas

– Portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas

– Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que estão sob medidas socioeducativas

– População privada de liberdade

– Funcionários do sistema prisional

– Profissionais de forças de segurança e salvamento (policiais e bombeiros, por exemplo)

 

Quem não pode tomar a vacina contra a gripe?

Atualmente, não há contraindicação para a vacina da gripe, uma vez que o imunizante contra o vírus Influenza é uma vacina morta e inativada.

Até mesmo indivíduos alérgicos ao ovo, que fizerem parte do público-alvo, estão liberados para tomar sua dose.

Durante muito tempo, pessoas com alergias ao ovo não podiam receber a vacina.

Isso acontecia porque, durante o processo de fabricação, as partículas de vírus incluídas na vacina são cultivadas dentro da casca e usam a clara e a gema como substrato.

Daí existia o risco de ficarem traços de ovo no imunizante, o que poderia levar a uma reação anafilática séria.

Entretanto, os avanços na produção permitiram reduzir a quantidade de ovo utilizada na produção das doses, sendo que a probabilidade de um evento adverso alérgico ficou muito pequeno, ou seja, quase nulo.

A vacina só é contraindicada para crianças menores de seis meses.

Do que é feita a vacina contra a gripe?

 

vacina contra gripe 2020

 

A receita do imunizante varia a cada ano.

Isso porque os tipos de vírus Influenza que circulam mudam constantemente.

Organização Mundial da Saúde monitora quais as cepas do vírus influenza que estão circulando com mais frequência nos países.

Com base nessas informações, é definida uma composição da vacina para o Hemisfério Sul e outra para o Hemisfério Norte.

Em 2020, a composição da vacina trivalente (com três cepas) utilizada na rede pública ficou assim:

– A/Brisbane/02/2018 (H1N1) pdm09 like-virus;

– A/South Australia/34/2019 (H3N2);

– B/Washington/02/2019 like-virus.

Ainda é possível encontrar nas clínicas privadas, uma vacina quadrivalente (com quatro cepas), que traz proteção adicional contra o vírus influenza B/Phuket/3073/2013 (Yamagata).

 

A vacina contra a gripe protege do coronavírus?

A vacina contra a gripe não protege contra o novo coronavírus, apenas contra os tipos de influenza.

Porém, na verdade, ela ajuda a diferenciar a infecção causada pela gripe da desencadeada pelo Sars-Cov-2.

Ou seja, se o sujeito que recebeu a dose da vacina apresentar sintomas como tosse e falta de ar, é muito provável que não é o vírus influenza o responsável pelas manifestações.

Com isso, o médico poderá solicitar um exame para verificar a presença do novo coronavírus.

Além disso, a vacinação ainda desafoga os pronto-socorros e hospitais do sistema público e privado, que vão ter menos pacientes com gripe e mais espaço para um eventual surto de Covid-19 (o nome da doença provocada pelo novo coronavírus).

 

Como fica o calendário de vacinação?

– A partir de março: Idosos com mais de 60 anos ou trabalhadores de saúde podem tomar a vacina;

– A partir de 16 de abril: É a vez dos professores e profissionais de segurança e salvamento;

– A partir de 9 de maio: crianças de 6 meses a menores de 6 anos, doentes crônicos, pessoas com 55 anos ou mais, grávidas, mães no pós parto, população indígena e portadores de condições especiais;

– Dia D de vacinação: 9 de maio

 

Onde se vacinar contra a gripe em Juiz de Fora?

Como já abordamos anteriormente, as primeiras doses da vacina já estarão disponíveis na rede pública em Juiz de Fora, para os grupos da campanha, a partir de março.

Mesmo que não faça parte do público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe 2020, você também pode se vacinar.

A imunização traz benefícios para todo mundo a partir dos 6 meses de vida, por isso ela é tão importante.

laboratório Côrtes Villela também oferecerá a imunização contra a gripe.

Aqui, você tem acesso a uma série de vantagens.

A primeira delas é que você não vai passar horas na fila esperando para se vacinar.

Nosso sistema de agendamento online permite que você marque o horário conforme sua disponibilidade.

Além disso, você ainda pode receber sua vacina sem sair de casa.

Nós vamos até você!

Existe coisa melhor do que estar no conforto da própria casa?

Entre em contato conosco para mais informações sobre as datas disponíveis para agendamento.

Como se prevenir da Leishmaniose no verão

O calor chegou e trouxe com ele as chuvas de verão. No entanto, essa junção que pode refrescar o final das suas tardes também pode se tornar uma verdadeira “dor de cabeça”.

Em virtude do acúmulo de chuvas, doenças comuns da estação, ocasionadas pela proliferação de mosquitos em água parada ou locais úmidos para a procriação começam a aparecer, é o caso da Leishmaniose.

Só para se ter ideia das proporções da doença, no período de 2017 até julho de 2019, o estado de Minas Gerais registrou 1214 casos de Leishmaniose Visceral em humanos, o tipo de ocorrência mais grave da doença.

Pensando na prevenção como o melhor remédio, o laboratório Côrtes Villela preparou esse post com informações importantes sobre as manifestações dessa patologia, confira:

 

O que é a Leishmaniose?

A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania.

Esses parasitas são transmitidos através da picada de um mosquito, sendo o mosquito palha a forma mais comum de transmissão.

Em humanos, a doença se manifesta de duas formas: A tegumentar americana (LTA), que acomete pele e mucosas e a visceral ou calazar (LVL), que ataca órgãos internos, além da pele e as mucosas.

É considerada uma doença crônica e sistêmica que, quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.

 

Sintomas da doença

No caso da leishmaniose visceral, os sintomas mais evidentes são: febre de longa duração, perda de peso, o aumento do tamanho do fígado e do baço.

Já na tegumentar americana, surgem ferimentos na pele e lesões inflamatórias nas mucosas, sobretudo no nariz e na boca.

 

Cães também são acometidos leishmaniose

Ao contrário do que muitos pensam, os cachorros não transmitem a doença para humanos por meio do contato.

A cadeia de transmissão acontece quando o mosquito-palha pica os cães ou outros animais infectados, e depois pica o homem, transmitindo o protozoário.

Ou seja, os animais são infectados pela Leishmaniose da mesma forma que nós.

 

Tratamento

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para a população contra os dois tipos da doença.

No caso da leishmaniose tegumentar, que é caracterizada por úlceras na pele e mucosas, a medicação mais utilizada no país é o antimoniato de meglumina.

Já para o tratamento da leishmaniose visceral (LV), que causa febre e atinge áreas como o fígado e o baço, são utilizados três fármacos, de acordo com a prescrição médica: o antimoniato de N-metil glucamina, a anfotericina B lipossomal e o desoxicolato de anfotericina B.

Ainda não existe cura para a leishmaniose nos animais, mas atualmente já existe um tratamento aprovado para a doença nos cachorros.

O Milteforan é o medicamento utilizado, que diminui a chance de o cão poder transmitir o vetor para o mosquito-palha, além de possibilitar uma vida normal.

 

Como evitar a Leishmaniose no verão?

Para os cachorros, existe uma vacina que os protege da Leishmaniose.

Em relação ao mosquito-palha, que se procria em locais com solo úmido ou em matéria orgânica, principalmente no cocô de cachorros, é fundamental fazer a limpeza da área externa e não deixar fezes acumuladas no quintal.

Além do mais, se for passear com o animal, não se esqueça de recolher o cocô do chão, utilizar coleiras impregnadas com inseticida e consultar periodicamente no veterinário.

O lixo orgânico também deve ser descartado da forma correta e adequada.

Caso queira saber mais sobre a Leishmaniose, faça contato e retornaremos sua mensagem.

O que é glicemia em jejum?

O exame de glicemia em jejum, também conhecido como teste da glicose, é feito para analisar os níveis de açúcar no sangue de uma pessoa.

O procedimento serve para diagnosticar doenças como a hipoglicemia, hiperglicemia e o diabetes, ou para acompanhamento do tratamento desta última condição.

Para realizar o exame é preciso que a pessoa esteja em jejum de 12 horas, para que o resultado não seja influenciado e possa indicar uma patologia não existente, por exemplo.

A glicemia em jejum fornece resultado instantâneo e pode assinalar que:

– sua dieta ou rotina de exercícios precisa mudar;

– seus medicamentos ou tratamento para diabetes estão ou não funcionando;

– seus níveis de açúcar no sangue estão altos ou baixos.

O médico também pode solicitar o teste como parte de um exame de rotina.

Só para você ter uma ideia, a SDB (Sociedade Brasileira de Diabetes) estima que há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes no Brasil, o que representa 6,9% da população.

É possível que esse dado possa ter te assustado, né? Por isso a importância do de controlar o açúcar no sangue.

Neste artigo, trazemos muito mais informações sobre a glicemia em jejum. Acompanhe!

 

Quando o médico solicita a glicemia em jejum?

O médico pode solicitar o exame de glicemia em jejum para verificar se você tem diabetes, pré-diabetes ou hipoglicemia, por exemplo. Por meio do teste é possível medir a quantidade de glicose no seu sangue.

Pode acontecer de você não sentir nenhum sintoma, mas apresentar alguma alteração nos níveis de açúcar, principalmente porque o diabetes pode permanecer assintomático por muito tempo.

No entanto, é provável que você apresente sinais que indicarão um possível desequilíbrio.

hipoglicemia, por exemploocorre quando o açúcar no sangue está baixo e pode ser diagnosticada quando a pessoa se sente:

– tremendo e suando;

– nervosa;

– com dificuldade de concentração;

– sem energia;

– com a pele pálida;

– com fadiga ou cansaço;

– com dores de cabeça ou dores musculares;

– com batimento cardíaco rápido ou irregular;

– com fraqueza;

– e falta de coordenação.

Em casos mais extremos, o baixo nível de açúcar no sangue pode desencadear convulsões, perda de consciência, confusão e incapacidade de beber ou comer.

Já na condição de hiperglicemia ou taxa de açúcar muito alta, os sintomas mais comuns são:

– aumento da fome ou sede;

– micção excessiva;

– visão embaçada;

– dor de cabeça;

– cansaço.

Assim como acontece com a hipoglicemia, níveis mais altos de açúcar no sangue podem causar perda de consciência ou convulsões.

Além do mais, sem o tratamento adequado, o paciente pode desenvolver o diabetes e doenças cardiovasculares, que podem levar à morte.

 

Por que devo estar em jejum?

jejum é solicitado com finalidade de evitar um diagnóstico errôneo do diabetes ou de alguma outra doença associada ao desequilíbrio dos níveis de açúcar no sangue.

Adultos não devem ingerir alimentos ou bebidas, exceto água, por um período de 8 horas. Enquanto que crianças entre três e nove anos só podem jejuar de três a cinco horas.

É importante que o paciente respeite o período de jejum, pois ao contrário, o exame poderá atestar positivamente para a presença de alguma patologia sem que essa condição realmente exista.

Além disso, ele também deve tomar outros cuidados na véspera do exame, como:

– Evitar fazer exercícios físicos em excesso;

– Diminuir a ingestão de cafeína;

– Não ingerir álcool.

Caso o paciente esteja em tratamento para o diabetes, não é preciso jejuar. Entretanto, o exame precisa ser feito antes da dose de insulina.

A ingestão de medicamentos durante o período de jejum pode interferir no resultado. Converse com o médico para saber se será necessário interromper ou não a medicação.

 

Para que serve a insulina?

O corpo precisa de glicose para obter energia. Esse carboidrato é obtido através dos alimentos que ingerimos. Porém, toda a energia obtida com a ingestão da glicose não é usada de uma só vez.

Após uma refeição, os níveis de açúcar no sangue aumentam, geralmente atingindo o pico cerca de uma hora depois de comer.

É aí que entra a insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, que é responsável por auxiliar o corpo no armazenamento e na liberação da energia obtida com os alimentos.

No entanto, a insulina apresenta dificuldades para metabolizar a glicose em pessoas que têm diabetes.

Portadores do diabetes tipo 1 não produzem o hormônio de maneira suficiente.

Já aqueles com diabetes tipo 2 não respondem bem à insulina e, posteriormente, podem não produzir o bastante para as funções do corpo.

Fatores relacionados aos alimentos e que podem desencadear aumentos significativos na taxa de glicose incluem:

– comer grandes refeições;

– consumir alimentos e bebidas açucaradas;

– comer alimentos com carboidratos simples ou carboidratos, como pão e lanches doces.

 

Como é feito o exame?

O exame de glicemia em jejum é feito a partir da coleta de sangue por meio de punção venosa.

O diagnóstico é realizado através do cálculo da taxa de glicose no sangue de acordo com os valores de referência por idade.

O resultado costuma sair em até 24 horas, a depender das orientações do laboratório.

 

Quais são as complicações ou riscos após o exame?

Após o exame o paciente deve se alimentar normalmente, de forma natural, sem exageros. Não é recomendada a prática de exercícios intensos.

Contudo, o exame de glicemia em jejum apresenta baixo ou nenhum risco ou efeitos colaterais.

É comum que você sinta dor, inchaço ou pequeno hematoma no local da punção. Entretanto, isso deve desaparecer em um dia.

 

Como entender os resultados?

Os níveis de açúcar no sangue costumam variar ao longo do dia, sobretudo, horas após a ingestão de alimentos.

Pessoas em condições normais apresentam resultados conforme a tabela abaixo:

 

glicemia em jejum

 

Essa variação também ocorre em pessoas já diagnosticadas com o diabetes por exemplo. Elas costumam apresentar os seguintes níveis de açúcar no sangue:

 

Glicemia em jejum

 

No entanto, para o diagnóstico de diabetes e de condições por meio do exame de glicemia em jejum, utiliza-se os seguintes valores de referências.

 

Glicemia em jejum

 

Valores entre 100 mg/dL e 125 mg/dL já indicam aumento da glicose no sangue.

Porém, neste caso, não significa que a pessoa já está com diabetes, mas que ela tem tendência a desenvolvê-la caso não mude hábitos alimentares e pratique atividades físicas, por exemplo.

Essa condição é chamada de pré-diabetes. Geralmente ela não apresenta sintomas e pode demorar entre 3 a 5 anos antes que você desenvolva o diabetes.

Saiba que a pré-diabetes pode ser revertida, mas é importante controlar a alimentação e diminuir a ingestão de gorduras, açúcar e sal.

Além disso, você deve ficar atento com a pressão arterial e fazer alguma atividade física.

Para confirmar o resultado de diabetes o valor de glicemia deve ser igual ou maior que 126mg/dl.

Porém, ainda será necessário repetir o exame por mais um ou dois dias seguidos, pois são indicadas duas amostras para um diagnóstico preciso.

Agora, se o resultado da glicemia em jejum estiver acima de 200mg/dl é um indicativo claro de diabetes.

No entanto, outros sintomas do paciente devem ser avaliados e outros exames podem ajudar, como a hemoglobina glicosilada e a curva glicêmica.

Pacientes que apresentarem valores abaixo de 70 mg/dL podem estar com hipoglicemia, mas novos testes devem ser considerados.

 

Qual a periodicidade do teste em quem tem diabete?

glicemia de jejum precisa ser realizada em pacientes com diabetes tipo 1 ou 2 a cada três meses em média, mas a frequência pode variar conforme a necessidade. O seu médico vai indicar o tempo correto.

 

O exame pode ser feito durante a gravidez?

Durante a gravidez a mulher pode apresentar alterações nos níveis glicêmicos.

Nesse caso, o obstetra que faz o acompanhamento do pré-natal vai solicitar a dosagem da glicose para verificar se a mulher possui diabetes gestacional.

O exame de glicemia em jejum pode ser feito em qualquer semana. Também é importante saber que as gestantes têm valores diferenciados para a glicemia de jejum.

O limite superior para a suspeita do diagnóstico de diabetes é 85 mg/dL.

Caso confirmado a alteração, exames complementares como o da curva glicêmica e tolerância a glicose são realizados.

Gostou desse conteúdo? Deixe uma mensagem para nós!

Vitamina D: qual a importância, onde obter e sinais de deficiência

Um hormônio esteroide lipossolúvel essencial para o corpo humano, capaz de prevenir fraturas ocasionadas por quedas, osteoporose e doenças cardiovasculares, como infarto, trombose e derrame cerebral. Estamos falando da vitamina D.

Estudos mostram que a deficiência dela pode proporcionar uma série de complicações, potencializando ainda mais as chances de desenvolver os problemas já citados no início desse post, sobretudo, na terceira idade (acima dos 65 anos).

A ingestão regular de vitamina D também está associada à melhora da capacidade física, aumento da disposição e do ânimo e uma menor chance apresentar problemas cognitivos, como demência senil ou Mal de Alzheimer.

Ela também é capaz de prevenir o câncer de cólon e o desenvolvimento de quadros depressivos.

Confira como você pode obter e se beneficiar da vitamina D:

 

Quanta vitamina D precisamos?

Estudos recentes mostraram que pessoas com mais de 50 quilos devem consumir entre 5.000 e 10.000 unidades de vitamina D ao dia.

O mesmo vale para as gestantes e lactantes.

No caso das crianças a orientação é ingerir até 1.000 unidades de vitamina D para cada 5 quilos de peso.

Por exemplo, uma criança que pesa 30 quilos pode ingerir até 6.000 unidades de vitamina D.

 

Como obter a vitamina D

Alguns alimentos, especialmente os peixes, são fontes de vitamina D.

No entanto, o sol é responsável por 80 a 90% da vitamina que o corpo recebe.

A quantidade presente nos alimentos de origem animal não atende suficientemente o que o organismo precisa.

Nesse caso, é importante tomar de 15 a 20 minutos de sol ao dia.

Braços e pernas devem estar expostos, pois a quantidade de vitamina D que será absorvida é proporcional a quantidade de pele que está exposta.

Não há necessidade da aplicação de filtro solar no momento da exposição, uma vez que, por exemplo, o protetor fator 8 inibe a retenção de vitamina D em 95% e um fator maior do que isso praticamente zera a produção da substância.

Para evitar o câncer de pele, após os 15 a 20 minutos recomendados para obter a vitamina, passe o protetor solar.

 

Alimentos ricos em Vitamina D

– Óleo de peixe – 400 miligramas por colher de chá.

– Gema de ovo – 20 miligramas por unidade

– Salmão fresco -100 a 250 miligramas por 100 gramas.

– Sardinha e atum – 200-300 miligramas por 100 gramas

– Leite de soja – 200 miligramas (um copo)

 

Sinais de deficiência de vitamina D

Geralmente, as pessoas com carência de vitamina D costumam se queixar de dores ósseas, desconfortos na coluna lombar, quadril e pernas e dor e fraqueza na musculatura dos braços. Fraqueza e desânimo também são sintomas relatados.

Porém, um simples exame simples de sangue (25OH Vit. D3) detecta os níveis de vitamina D e podem identificar essa deficiência, porém o procedimento deve ser solicitado por um médico sobretudo na presença de sinais e sintomas.

 

Prevenção e tratamento

Visando prevenir a deficiência de vitamina D em pessoas com exposição solar inadequada, o laboratório Côrtes Villela recomenda uma dieta rica em alimentos de origem animal como peixes, que varia conforme a faixa etária e exposição solar.

Já o tratamento da deficiência consiste em suplementação oral, geralmente, recomendada pelos médicos por cerca de oito semanas.

Seu médico receitou o exame para descobrir o nível de vitamina D? Procure uma das unidades do Côrtes Villela.